Frequentadores temem proliferação do mosquito ‘Aedes aegypti’

Fonte por Mauricio Peixoto para Jornal O Globo

O espaço é agradável e bucólico, e seria ideal para reunir a família no fim de semana… não fosse a falta de conservação. Em meio à Avenida Edison Passos, no Alto da Boa Vista, há um recanto esverdeado. Brindado com um belo lago artificial, foi criado em 1951 pelo paisagista José da Silva Azevedo Neto. Hoje, rodeado por mato alto, o lugar é a imagem do abandono. Coberto por plantas aquáticas, tem lodo, lixo e, consequentemente, muito mosquito.

Entre os frequentadores, o medo de proliferação do mosquito Aedes aegypti(responsável pela transmissão da dengue, chicungunha e zika) é grande. É o caso da comerciante Karen Nogueira. Ela costuma caminhar pelas ruas do bairro, mas não para em frente ao lago.

— É um espaço lindo que não está recebendo a devida atenção. Com a água parada e muito lixo, temo que possa ser um grande criadouro do mosquito — diz Karen.

A Secretaria Municipal de Saúde, responsável pelo controle de focos do mosquito Aedes aegypti, informou que o lago artificial, assim como todos os chafarizes, são inspecionados semanalmente pelos agentes de vigilância em saúde. Ainda segundo o órgão, os locais são tratados, quando necessário, com o larvicida ou com peixes para controle biológico, para evitar o surgimento de focos do Aedes aegypti.

A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva) informou que iniciou um serviço de limpeza do lago em conjunto com a Comlurb. O término está previsto para a próxima semana.

A Comlurb informou que diariamente faz a varrição de toda a extensão da Avenida Edison Passos, e que todo o lixo encontrado, inclusive no lago, é removido.

 

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